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Estudo. Mais sexo pode levar a menos dor para mulheres na pós-menopausa

  • Foto do escritor: Edvanderson Rodrigues
    Edvanderson Rodrigues
  • 2 de jul.
  • 3 min de leitura

Um novo estudo sugere que a atividade sexual regular pode reduzir as probabilidades de dor, secura e irritação vulvar em mulheres com idades compreendidas entre os 40 e os 79 anos.

 

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Um novo estudo, publicado na Menopause, a revista da Menopause Society, no dia 25 de junho, concluiu que a atividade sexual regular pode limitar a dor, a irritação e a secura vulvares na perimenopausa e na pós-menopausa.

Estas são as principais razões que costumam levar as mulheres a terem menos relações sexuais à medida que envelhecem. Foi também demonstrado que o orgasmo e a satisfação não diminuem significativamente com a idade.

A deficiência de estrogénio durante e após a menopausa pode reduzir a esperança de vida das mulheres e prejudicar a sua qualidade de vida através de uma condição denominada síndrome geniturinária da menopausa (SGM). Em 2014, a SGM foi definida como um conjunto de sintomas e sinais associados à diminuição dos níveis de estrogénio e de esteróides sexuais. 

Este novo estudo envolveu mais de 900 mulheres, com idades compreendidas entre os 40 e os 79 anos. Os investigadores examinaram a associação entre a regularidade sexual e os sintomas problemáticos da menopausa relacionados com a vulva - órgãos genitais femininos externos e anatomia interna da vagina.



Os problemas comuns da menopausa incluem comichão, ardor, dor, diminuição da lubrificação e alterações no aspeto da pele.

O envolvimento em atividade sexual nos últimos três meses foi definido como atividade sexual regular, por outro lado, o envolvimento em atividade sexual no último ano (mas não nos últimos três meses) foi considerado como atividade sexual inferior.


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Os investigadores confirmaram que a proporção de mulheres com atividade sexual regular diminuiu significativamente com a idade, o que está de acordo com o facto de as pontuações do Índice de Função Sexual Feminina relativas ao desejo sexual, excitação e lubrificação também terem diminuído significativamente com a idade.

Este índice é composto por 19 perguntas sobre a função sexual feminina em seis domínios. Porém, as pontuações relativas ao orgasmo e à satisfação não se alteraram com a idade.

O estudo concluiu que algumas funções e sintomas sexuais mudam com a idade, mas podem ser mantidos nas mulheres que praticam uma atividade sexual mais regular. Revelou ainda que as mulheres com atividade sexual regular apresentavam uma baixa prevalência de sintomas relacionados com a SGM.

"Os resultados sublinham a importância de diagnosticar e tratar a SGM. Apenas 2,9% das participantes referiram utilizar terapia hormonal. A terapia vaginal local com baixas doses de estrogénio é segura e altamente eficaz para aliviar os sintomas vulvovaginais incómodos que contribuem para a dor e para evitar as relações sexuais. E, embora a saúde sexual óptima seja parte integrante do bem-estar geral, é também imperativo reconhecer o efeito que estes sintomas podem ter nas mulheres que não são sexualmente ativas. O tratamento deve ser oferecido a qualquer pessoa com sintomas, quer esteja ou não envolvida em atividade sexual. A normalização do uso da terapia local de baixa dose de estrogénio deve ser uma solução", refere a diretora médica da Menopause Society Monica Christmas, citada pela EurekAlert!.

A Menopause Society dedica-se a fornecer ferramentas e recursos a profissionais de saúde para melhorar a saúde das mulheres durante a transição da menopausa e para além dela.



 
 
 

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